“O Egito, comandado pelo autocrata Sissi, aliado dos EUA, não tem a menor capacidade de proteger o Papa. Basta ver o fiasco que seu governo tem sido para proteger os cristãos egípcios”, observou o jornalista.
“O papa, no entanto, não tem medo e deve ir mesmo assim ao Egito mostrar solidariedade aos cristãos e ao papa copta Teodoro II, que quase foi morto em um dos ataques, e para dialogar com tradicionais autoridades islâmicas. E Francisco ainda tem o agravante de se recusar a adotar medidas de segurança, como observamos na viagem dele ao Rio”, comentou.
Por fim, Gustavo Chacra avalia que se o atentado ocorrer, as consequências a escalada da intolerância religiosa ao redor do mundo podem ser incontroláveis, influenciando por décadas as políticas e relações entre as lideranças ocidentais e muçulmanas.
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“Caso matem o Papa no Egito, será o golpe final em qualquer esperança de tolerância religiosa ao redor do mundo. O maior líder cristão morrer em um atentado cometido por jihadistas em uma nação majoritariamente islâmica terá reflexos por gerações na forma como católicos e cristãos em geral no Ocidente verão a comunidade muçulmana”, finalizou.
Promessa antiga
O Estado Islâmico tem um plano para assassinar o papa há anos, independentemente de quem seja o líder católico. Dentro desse plano, construído a pretexto de se fazer cumprir profecias de Maomé, planejam decapitar o papa e promover a batalha do Armagedom até 2025.
As revelações foram feitas pelo escritor Robert Spencer, um pesquisador e estudioso do islamismo, no livro, “Infidel’s Guide to ISIS” (“Guia do infiel para entender o Estado Islâmico”, em tradução livre), lançado em 2015. Segundo informações da emissora Christian Broadcasting Network, o autor apresenta e explica em detalhes os planos dos extremistas.
Para os integrantes do Estado Islâmico, a “batalha final” – evento a que os cristãos se referem como Armagedom – acontecerá em 2025, e nesse meio tempo, eles vêm se dedicando a cumprir previsões de Maomé, como por exemplo, a conquista do território das maiores cidades do então Império Romano.
Quando Maomé deixou essa tarefa aos muçulmanos, referia-se a Roma e Constantinopla, que hoje é a cidade turca de Istambul, já dominada pelo islamismo. Nesse cenário, o símbolo da conquista de Roma – vista como a “capital” do cristianismo por ser sede da Igreja Católica – seria a decapitação do papa em praça pública, com transmissão via internet.NOTÍCIA GOSPEL.
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