sábado, 17 de junho de 2017



Para o procurador-geral, essas leis municipais são motivadas por princípios religiosos e estariam estimulando o sofrimento, violência, marginalização e evasão escolar de homossexuais, segundo informações do jornal Extra.
A “cruzada” de Janot, entretanto, não passou despercebida, e deputados da bancada evangélica já se manifestaram em tom de repúdio à intromissão da PGR no assunto. “É muito estranho o procurador-geral da República emitir opinião sobre motivação religiosa, afinal de contas é dever Constitucional a livre manifestação religiosa”, pontuou o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), referindo-se ao artigo 5º da Constituição.

Já Ezequiel Teixeira (PTN-RJ) considera que a atitude de Janot é autoritária, e promete protestar no plenário da Câmara: “Querem, de qualquer forma, nos enfiar goela abaixo a doutrinação de nossas crianças e adolescentes nas escolas”, disse.
De acordo com o jornalista Ernesto Neves, do Radar Online da Veja, em breve Janot “terá de lidar com a grita dos evangélicos”, já que uma visita dos deputados à sede da PGR acontecerá na próxima terça-feira, 20 de junho.

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