Terror
A perda de territórios no Iraque e Síria forçou os terroristas do Estado Islâmico a migrarem para regiões do Egito, onde eles têm perseguido e matado cristãos dia após dia, impunemente. Os cristãos no país seguem a tradição copta, em sua maioria, mas representam uma pequena parcela da população em geral.
No ataque deste domingo, uma bomba explodiu na igreja de Saint George, em Tanta, no Delta do Nilo. Horas depois, uma explosão atingiu a Catedral de São Marcos, em Alexandria, sede histórica da cristandade no país.
O papa Tawadros II, patriarca da igreja copta, havai acabado de celebrar uma missa em alusão ao domingo de Ramos – que marca o início da semana santa -, e escapou ileso. Autoridades vasculharam o local e descobriram uma segunda bomba, que não foi detonada, e a desativaram.
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Repúdio
O presidente Michel Temer (PMDB) usou seu perfil no Twitter para expressar desprezo pelo ato de terror do Estado Islâmico e lamentar as mortes. “Repudiamos toda forma de intolerância religiosa e de extremismo violento. Nossa solidariedade às vítimas e seus familiares”, escreveu o presidente.
Uma nota oficial do Ministério das Relações Exteriores também manifestou repúdio e profunda consternação com os fatos: “Ao expressar suas condolências às famílias das vítimas, seus votos de plena recuperação aos feridos e sua solidariedade com o povo e o governo do Egito, o Brasil reitera sua condenação a todo e qualquer ato de terrorismo, independente de sua motivação”.
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